Comunicação e Futuro

BRUNO CHAMOCHUMBI ENTREVISTA FABIANO PEREIRA *

Fabiano Pereira é bacharel em comunicação social, especialista em jornalismo científico e mestre em administração de marketing. Analista de comunicação da ESALQ/USP, diretor de estratégias digitais da CrossContent Comunicação Inteligente e coordenador de pós-graduação do SENAC São Paulo na unidade Piracicaba, nos cursos de Gestão da Comunicação Integrada, Gestão da Comunicação em Mídias Digitais e de Marketing Digital e E-commerce. Fabiano é um multimídia referência e sempre entusiasmado.

A COMUNICAÇAO ESTÁ SUPER PULVERIZADA. E essa é grande característica dessa era da comunicação digital online.  Se por um lado isso deu voz para todos e todas que tem acesso a esse universo criando a figura do PROSUMER, o produtor de conteúdo que também é consumidor, por outro aumentou e desafio de fazer-se ouvir em meio a esse mar de conteúdo que é depositado em nossa caixa de entrada e em nossas timelines todos os dias. Se antes o desafio era conseguir plataformas para falar, agora o desafio é fazer-se ouvir quando se fala junto de bilhões.

AS FERRAMENTAS DE COMUNICACAO ESTAO MAIS ACESSÍVEIS?  Algumas sim, como as digitais. Contudo, as clássicas ainda são destinadas a um seleto e privilegiado grupo de comunicólogos e especialistas. Não é corriqueiro qualquer um que desejar chegar a redação de um grande jornal ou de um programa de TV e deixar impresso ali sua opinião. Por outro lado, a timeline dos perfis nas redes sociais acolhem essa opinião sem filtros e restrições.

O CONTEÚDO SEGMENTADO É A NOVA ONDA. Nesse universo de bilhões de pessoas emitindo opiniões todos os dias, e junto delas milhares de marcas, conversar com um público seleto mas realmente interessado com o que eu tenho pra dizer é muito mais produtivo e assertivo do que pulverizar a informação para atingir uma multidão disforme através de uma propaganda de TV, por exemplo. Além de ser mais barato.

USUARIOS DE INTERNET PODEM FILTRAR A QUALIDADE DA INFORMACAO. Multimplicam-se pelo mundo os chamados centros de checagem de informações, ou as redes de colaboração conhecidas como International Fact Checking Network, que tem por objetivo averiguar a veracidade de informações e dar divulgação ao resultado das pesquisas confirmando ou desmentindo boatos. Isso é necessário porque, com a facilidade de acesso as plataformas de informação e comunicação e a criação do conceito do PROSUMER, muita gente tem usado as plataformas para destruir reputações ou construir reputações inverídicas, sempre contando com um mar de desavisados que multiplicam essas informações sem o menor senso crítico e análise prévia.

 

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