Como diz a música do Gonzaguinha, “eu acredito é na rapa ziada, que segue em frente e segura o rojão. Eu ponho fé é na fé da moçada, que não foge da fera e enfrenta o leão”.
Além dos versos, estou certo de que as portas de novos tempos e novas formas de fazer negócios se abrem para nós, que fomos criados nos anos 80. Uma nova ordem em que o mundo, apesar de ultra conectado, pede urna dose generosa de humanidade e multidisciplinaridade.
Nossa geração não sabe, não consegue e não quer viver só com as frias ferramentas digitais. Ao contrário de nossos filhos, não conhecemos o computador desde que nascemos. Ele surgiu e evoluiu com a gente antes da internet, que chegou depois.
O fato de termos um pé no analógico e outro no digital nos deu a vantagem de mantermos vivos o calor do abraço, do olho no olho e das palavras gentis. Isso cada vez mais, faz a diferença nos negócios.
Nós conhecemos o vinil, a fita K7, o CD, o DVD e o pendrive. Nossa música de ninar veio na voz dos grandes nomes da MPB. Nós construímos nossos parâmetros profissionais vivenciado as mudanças tecnológicas e aplicando-as em nossos trabalhos.
Nesta matéria, convidamos alguns jovens profissionais que empreendem, contagiam e são referências para toda uma geração. Gente que vai à luta, que não corre da raia a troco de nada.
Após mais de 15 anos de trabalho, tentativas, erros e acertos, mais que um bom currículo, tenho preparo para assumir a liderança. Isso é necessário, é nossa hora.
“E por isso que eu vou no bloco dessa mocidade, que não tá na saudade e constrói a manha desejada”.
Bruno Chamochumbi
Publicado na Revista Tutti, Edição n° 26, Agosto de 2016